23 agosto 2010
21 julho 2009
14 fevereiro 2009
27 dezembro 2008
CADEIRA VAZIA
A morte nos tira do prumo,
nos deixa sem rumo.perder não é bom,
nem pra aprender uma lição!
fica a sensação de vazio,
tudo parece frio.
mas o tempo é o senhor da dor!
e com o tempo vai doendo menos,
e menos... e menos.
Até que de repente "perdoamos" Deus!´
Então chegou o tempo de acordar!!!
Voltar a vida!
Jandira Iara Cruz
Iaiá 27Dez08
20 dezembro 2008
OXIGÊNIO
Tudo estava perfeito,
como Deus criou,
mas insatisfeitos resolvemos remodelar e,
cortamos árvores,
precisávamos de casa.
cortamos árvores,
precisávamos comer carne.
cortamos árvores,
precisávamos de móveis.
cortamos árvores,
precisávamos de estradas e,
cortamos árvores...
cortamos árvores...
cortamos árvores...
AGORA... PRECISAMOS DE AR!
Jandira Iara Cruz
Iaiá 20DEZ08
02 dezembro 2008
ARTESÃO
Lá vai ele mata adentro,
CAMINHANDO.
Com seu machado afiado.
MALVADO!
Corta a árvore,
Sem piedade.
MALDADE!
E ela chora!
IMPLORA?
E vai ao chão!
PERDÃO!
Arrasta o tronco,
Mata a fora.
CLARÃO!
De volta à casa.
FORMÃO!
Com a mão de artista,
Vai tirando lascas;
LASCANDO!
E o tronco chora,
IMPLORA!
Vai tirando lascas,
LASCANDO!
E vai surgindo a forma.
FORMANDO.
Formou-se a cruz,
ONDE MORREU JESUS!
E chora a madeira,
E chorou JESUS!
Jandira Iara Cruz
IAIÁ
2dezembro2008
25 outubro 2008
Por trás do muro
Por Medo,
Estamos nos guardando.
Primeiro o muro em volta das casas,
Ninguém verá mais a beleza das minhas flores!
Mas da janela ainda podemos ver o movimento lá fora.
Depois vem o trinco no portão,
Um cachorro maior...
O muro baixo, não nos guarda mais.
Sobe-se o muro,
Põe-se arame, cacos de vidros,
O medo aumentou!
Na rua,
Desconfia-se de tudo e de todos
Qualquer movimento é suspeito
Nos agarramos aos filhos e às bolsas!
Qualquer barulho surdo,
Já nos pomos a correr!
Não quero mais ir ao cinema!
Não quero mais ir ao barzinho!
Passear na pracinha... nem pensar!
Os filhos estão presos dentro de casa,
Não vão à escola,
Não saem com os amigos!
"virtualizaram-se"!!!
E da janela, não vejo mais o movimento lá fora.
Por medo de morrer lá fora,
Prendemos-nos dentro de casa.
E morremos aqui dentro,
Um pouco a cada dia!
Estamos nos guardando.
Primeiro o muro em volta das casas,
Ninguém verá mais a beleza das minhas flores!
Mas da janela ainda podemos ver o movimento lá fora.
Depois vem o trinco no portão,
Um cachorro maior...
O muro baixo, não nos guarda mais.
Sobe-se o muro,
Põe-se arame, cacos de vidros,
O medo aumentou!
Na rua,
Desconfia-se de tudo e de todos
Qualquer movimento é suspeito
Nos agarramos aos filhos e às bolsas!
Qualquer barulho surdo,
Já nos pomos a correr!
Não quero mais ir ao cinema!
Não quero mais ir ao barzinho!
Passear na pracinha... nem pensar!
Os filhos estão presos dentro de casa,
Não vão à escola,
Não saem com os amigos!
"virtualizaram-se"!!!
E da janela, não vejo mais o movimento lá fora.
Por medo de morrer lá fora,
Prendemos-nos dentro de casa.
E morremos aqui dentro,
Um pouco a cada dia!
Jandira Iara Cruz
"Iaiá" 25out08
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